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Mercado de Trabalho

LGBTQIAP+

A desigualdade no Mercado de Trabalho não é uma novidade pra ninguém. Salários diferentes para mulheres e homens que ocupam os mesmos cargos, posições elevadas para brancos e sub empregos para os negros, enfim, o Brasil e suas seletividades trabalhistas afetam mulheres, negros, deficientes e, principalmente, o público LGBTQIAP+.

As dificuldades variam entre a falta de capacitação, já que alguns LGBTs sofrem tanto na escola que acabam por não concluir suas formações acadêmicas. Outros, quando encontram um trabalho digno, precisam apresentar um desempenho muito maior que o normal para se destacarem, porque são indivíduos que ocupam os primeiros lugares na fila de demissão. E ainda assim, mesmo desempenhando brilhantemente suas funções, são instruídos a "segurarem" seu comportamento "não hétero" para cativar os clientes, que dependendo do meio, são, em sua maioria, preconceituosos.

A classe mais atingida pelas dificuldades no Mercado de Trabalho é a da minoria que representa a letrinha T na sigla LGBTQIAP+. Travestis e transexuais sentem de uma forma mais intensa as consequências da expulsão do ambiente familiar e da exclusão por parte dos colegas na escola, o que resulta, em quase todos os casos, a evasão escolar, o que reflete diretamente na falta de qualificação para o mercado de trabalho.

A comunidade LGBTQIAP+ tem sua imagem relacionada à depravação, promiscuidade, luxúria, falta de compromisso e irresponsabilidade, por isso é muito raro encontrarmos LGBTs em profissões promissoras.

 

Essa editoria vai trazer personalidades LGBTs de algumas áreas de atuação do mercado de trabalho que vão contar suas dificuldades e, principalmente, comprovarem o argumento de que o LGBT precisa ser o destaque, estudar e se esforçar o dobro e ser diferenciado para conseguir uma nota alta na prova de admissão ao mercado de trabalho, onde o hétero começa com um bônus de 10 pontos e o LGBT com um saldo negativo de -20.

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