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"Na faculdade fiz parte da Assumida, a atlética LGBT que acolhe a comunidade"

  • Foto do escritor: Daiane Guimarães Cruvinel
    Daiane Guimarães Cruvinel
  • 30 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

Meu nome é Mariana Rosa De Oliveira, faço computação na PUC Goiás e sou lésbica.

Imagem por: Mariana Rosa

Eu tinha 15 quando me assumi, estava no segundo ano do ensino médio, a instituição reagiu bem e não tive problemas já minha família se assustou de início e não tive aceitação. Me assumi muito nova, porém boa parte dos meus amigos e familiares já desconfiavam, e com esses não tive problema algum, nos dias de hoje me respeitam muito, porem com meus pais nunca tive liberdade e sempre precisei privar minha vida deles pois sempre agiram com muita ignorância e desrespeito com minha sexualidade.


Todos os meus amigos me acolheram. Na faculdade fiz parte da Assumida, a atlética LGBT que acolhe a comunidade dentre as atléticas e sou da diretoria. Não me preocupo em expor minha orientação sexual ou algo relacionado nas redes sociais, pois meus meios de convivência sempre me respeitaram muito.


Uma coisa que me incomoda bastante é a hipersexualização da mulher lésbica, só por ser mulher já é difícil, e estando acompanhada de outra mulher dificilmente um homem hétero respeita, tendo de lidar de forma calma e me retiro do local pela minha segurança e da pessoa q eu tiver acompanhada. Já ouvi vários comentários do tipo: "Esse caminho só leva a destruição", "Você nunca vai ser feliz", "eu tenho nojo disso", "Quem faz isso vai para o inferno".


Comentário da escritora: trabalhei com a Mari na atlética Assumida e foi incrível conhecer ela e trabalhar junto, é admirável a posição que ela ocupa na atlética do curso dela.

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